Ah, como ele gosta
De uma puta bem da vadia
Com cara de comunista
Eu eu bancando a espertinha
Oferecendo todo o meu amor
Enquanto ele apertava a pica
Ah, como ele gosta
De uma vaca desbocada
Dessas bem escrachadas
Esfregando a periquita
Oferecendo suas pregas
Pra quem a queira enrabada
Desgraçada! Maldita!
Ah, como ele esquece
De tantos momentos juntos
Onde qualquer palavrinha
Virava um longo assunto
Quando nós de mãos dadas
Éramos os donos do mundo
Eis que surge uma fulana
Embandeirada de quenga
Sem soneto nem emenda
Com cara de pobre coitada
Desqualificada e prostituta
Chegando e tomando conta
Eis que ele sorriu pra ela
Convidou-a pra nossa cama
Esqueceu-se que sou tirana
Ciumenta e resoluta
E tenho dom de feiticeira
Frito os dois no meu dendê
Que se eu quisesse me mexer
Daria um fim na brincadeira
Há muito mais em mim
Que ele não sonha, nem sabe
Se ele não fosse tão covarde
Teria visto melhor
Que as águas em nosso lençol
Não eram de nosso suor
Eram de minhas lágrimas
Assim eu viro essa página
Desse amor que não prestou
Virou só ódio em mim
Se me feriu é o fim
Vá pros quintos dos infernos!
Você pra mim
ACABOOOOOU!!!!!!!!!
Muito bom guria... Mandou ver hein tchê! Sou louco por mulher desbocada! Tu endende muito do universo masculino... Como aprendestes?
ResponderExcluirUm abraço!
Esta é a poeta que eu conheço! Decidida, não leva desaforo para casa, e tem talento para dizer isso em poesia. Acha fáci? Tente..
ResponderExcluirBeijos, Ana.
incrível texto
ResponderExcluirao menos desse amor que não prestou
surgiu um belo poema;
lindo!