11 abril, 2010

Clausura


Não, eu não sou livre de asas largas
Sou presa em minha própria teia
Preciso não fugir de mim, assim
Do meu casulo cascudo
E fim

Não há que se ter liberdade
Se não se tem pra onde ir
Liberdade é a vaidade
De quem só sabe dizer
Sim

4 comentários:

  1. Uau!

    belíssimo poema, adorei. Se escreves outros, gostaria muito de ler; bjos

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  2. oi
    ansioso por um texto seu
    um poema
    talvez erótico
    talvel eroticíssimo!

    bjos

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  3. ana, eu porraqui, vc ellenizada.
    um beijo :)

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  4. Belíssimo!

    EuHeinclausurada, agradeço. Mas preferia a liberdade de não ter para onde ir

    Beijos Mirse

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